Sim, viajar é bom. Só que não dá para viver assim o tempo todo. Afinal os "perrengues" da vida estão aí para serem resolvidos POR NÓS! Trabalho, estudos, coisas a resolver... Mas se esse mundo é grande e a vida é longa, então para quê a pressa? Enquanto ainda consigo alimentar meu cérebro com boas memórias, não custa nada revisitar certos lugares! Que seja ao menos nas fotos gravadas ou reveladas em papel (que eu adoro!). Sortudo daquele que faz das viagens interessantes seu próprio trabalho, pois conhecer culturas diferentes e depois vivenciá-las é pura vitamina para a alma e antioxidante para o coração! É claro que rever as imagens de viagens tem muito mais sabor para quem foi lá. As vezes dá para sentir até os cheiros dos lugares, o vento forte que fazia ou mesmo o burburinho das pessoas nas ruas falando uma língua que eu mal entendia.
As colunas gigantes em um parque no coração de Madri me levam de volta a um dia inesquecível!
Agora, sempre tem aqueles chatos de plantão com suas enormes listas: "1000 lugares para conhecer antes de morrer", "600 vulcões ainda adormecidos na costa do pacífico", "100 livros que você tem que ler", "425 tipos de chá da China Oriental", "500 receitas de bacalhau que você ainda não conhece", isso não tem fim! Poxa, não dá para fazer por menos, hein? Neste ponto concordo com o personagem de Mr. Miles, faltou um livro aí: "150 chatos que passam a vida transformando emoções em números". Só para deixar bem claro, não está nos meus planos morrer tão cedo! E, cá entre nós, visitar 1000 lugares ... só se eu não fizesse mais nada da minha vida ! Penso que os caminhos somos nós que fazemos, e esses mudam o tempo todo, assim como o vento muda de direção, e como todos nós mudamos sempre, que bom. Quero apenas desfrutar da minha boa saúde e andar pelo mundo com cautela ... quando der!
Num dia chuvoso em Bogotá, e um frio de dar nó em água, tive que aprender espanhol na marra para comprar um "paráguas" (vulgo guarda-chuva) para continuar seguindo pelo meu caminho, descobrindo segredos das ruazinhas escondidas e cheias de histórias pra contar.
As Ramblas, no centro de Barcelona, ligam algumas partes da cidade, como a Plaza Catalunya ao Porto Velho. Já ouvi muito sobre as ramblas: "Cuidado para não ser furtado", "tudo é muito caro", "comida de qualidade duvidosa", e coisas do tipo. Nada procede. Como em toda cidade turística, tem que ter mais cuidado, só isso. Comi uma salada mediterrânea deliciosa e nada cara nos quiosques no meio das ramblas! Ali também achei uma pechincha de gravura toda colorida e estilizada "Les Rambles de Barcelona i les seves e stàtues vivents", feita pelo pintor catalão Anthony Pilley, por apenas 11 euros!
As Ramblas, no centro de Barcelona, ligam algumas partes da cidade, como a Plaza Catalunya ao Porto Velho. Já ouvi muito sobre as ramblas: "Cuidado para não ser furtado", "tudo é muito caro", "comida de qualidade duvidosa", e coisas do tipo. Nada procede. Como em toda cidade turística, tem que ter mais cuidado, só isso. Comi uma salada mediterrânea deliciosa e nada cara nos quiosques no meio das ramblas! Ali também achei uma pechincha de gravura toda colorida e estilizada "Les Rambles de Barcelona i les seves e stàtues vivents", feita pelo pintor catalão Anthony Pilley, por apenas 11 euros!
Andar pelos jardins do Palácio de Queluz a caminho de Sintra é algo surreal. Plantas super bem cuidadas dividem seu lugar ao sol com os inúmeros azulejos portugueses, encantador!
Na Bolívia é comum ver as "Cholas", essas mulheres com suas vestimentas coloridas, tão orgulhosas de sua origem indígena. No centro de La Paz, uma chola carrega um bebê nas costas, tradição "Quechua", e fala ao celular ao mesmo tempo. Aqui, o antigo e o novo andam de mãos dadas.
Do alto do Monte Juïc, em Barcelona, se vê ao longe o mar mediterrâneo, azul como o céu! Hoje é um lugar de grande visitação turística. Mas nos tempos da guerra civil espanhola, serviu de prisão e centro de tortura para praticar técnicas nazi-fascistas. Confesso que me deu arrepios no início, mas ainda bem que esse tempo já passou...
O portal de entrada na Plaza Mayor em Madri. Tudo ali é monumental e contagiante, borbulhante de tanta gente, é energia pura na veia, como o sangue espanhol!
O portal de entrada na Plaza Mayor em Madri. Tudo ali é monumental e contagiante, borbulhante de tanta gente, é energia pura na veia, como o sangue espanhol!
Cascais num dia típico de verão é de enlouquecer! Neste dia estava acontecendo um encontro de motos na praça principal em frente à praia, uma loucura! As lojinhas de coisas típicas do lugar e o bacalhau delicioso, huuummm, nem em mil anos eu vou esquecer!
A Praça Bolívar, em Bogotá, já foi palco de grandes transformações políticas na Colômbia. Ali, mais de 80 mil pessoas fizeram uma marcha histórica pedindo uma saída política ao conflito social e armado e o fim da era da violência na Colômbia. Andar pelo chão onde pessoas morreram e bondes foram queimados na década de 50 é meio assustador. Hoje as coisas andam bem mais calmas por lá! Ao fundo o morro de Montserrat, que faz parte da cordilheira dos Andes.
A igreja e convento de São Francisco fica bem no centro de La Paz e é um marco da influência dos franciscanos na cidade. Foi toda esculpida em pedra e madeira entalhada pelos indígenas. Se quiser ouvir o burburinho da cidade, é só sentar ali em suas escadas, onde todos se encontram no intervalo do almoço para conversar: estudantes, as cholas, executivos, donas de casa, comerciantes, religiosos, e você!