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domingo, 27 de fevereiro de 2011

O que estamos fazendo?

Tudo podia ser simples assim, como esta bola colorida e cheia de vida, mas não é. Não vamos salvar o planeta, nem a humanidade! Aí estão as guerras, que não me deixam mentir!!!
Ah sim, ainda existe paz no Rio! (foto: Izan Petterle)
Não parecem ávores de cabeça para baixo? São os baobás na ilha de Menabe, na África (foto: Marsel Van Oasten)
Um sinal de que alguma coisa está dando certo em algumas partes do planeta é este telhado verde na Suíça (foto: Diane Cook e Len Senshel)
Por quanto tempo ainda haverá esta tranquilidade entre leões marinhos e pinguins na Baía de Saint Andrews, na Geórgia do Sul - Antártida? (foto: Paul Nicklen)
Um outro ponto de vista sobre o deserto neste mar de areia em Ubari, Saara (foto: George Steinmetz)
O pequeno e singelo vilarejo de Narsaq, na Groenlândia (foto: Nick Cobbing)
Que bom seria acordar e ver um arco-íris assim, como este das pradarias de Saskatchewan nos EUA (Foto: Marck Duffy). Todas as fotos deste post são da National Geographic, com os devidos créditos.

Guerras, atentados, fome, ódio, poluição......estamos acabando com o nosso planeta! O mundo está aquecendo e nós estamos com esta batata quente nas mãos. Não quero aqui ficar falando o óbvio. Só vim dizer que é preciso parar um pouquinho e pensar......na vida, na beleza das pequenas coisas, na arte. Estamos todos correndo, aos trancos e barrancos, em busca daquela tal felicidade. Mas ninguém parou para pensar que talvez a felicidade plena não exista. Puf! Este descontentamento global nos deixa perdidos e atônitos. Talvez a felicidade seja acordar com o sol e ver um arco íris na janela. Talvez seja um simples momento de se extasiar diante de uma bela pintura. Sem fantasias! A arte de viver a vida e pintar seu próprio quadro está nas mãos de cada um de nós. Me lembrei agora do trecho de um livro que li de Rubem Alves: "Existe uma inimizade natural entre a ideologia e a arte. Ideologias são gaiolas. O seu objetivo é prender o pensamento. A arte são pássaros em vôo. O seu objetivo é fazer o pensamento voar livre." Me perdoem as palavras soltas, mas é que hoje acordei pensando na vida...

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Parque Nacional da Serra do Cipó

Viajar não é um passeio incerto para quem sabe olhar e leva o itinerário consigo.
O cão mascote da pousada é super fofo, sempre fazendo pose para foto! Pousada Solar dos Ipês: http://www.solardosipes.com.br/
Entrada da Pousada Solar dos Ipês, bem aconchegante e com um super café da manhã!
Um dos hotéis a caminho da serra do cipó, á beira do rio e na entrada do Parque Nacional. Para conhecer o Cipó Veraneio Hotel acesse: http://www.cipoveraneiohotel.com.br/
Aqui nasce mais uma cachoeira...
Um dos vários projetos que vigoram no parque para recuperar a vegetação local.
Voltando pela estrada é só descida. Vale parar o carro em cada curva e só admirar...
Uma das belas cachoeiras do parque, esta cachoeira grande é de fácil acesso e merece ser vista.
Durante a caminhada encontramos um riacho de águas cristalinas e bem geladas!
A vegetação de cerrado predomina nesta parte da serra. Também há alguns trechos de mata atlântica. Muito cuidado com cobras ao fazer uma trilha, e nunca sozinho!
Uma pausa para descanso no alto da serra


Quando estive na Serra do Cipó pude comprovar a beleza espetacular do lugar. Localizada na Estrada Real e no Circuito do Diamante em Minas Gerais, também abriga um parque nacional em um relevo especialmente acidentado. Inúmeras cachoeiras....Tantas, que troquei os nomes várias vezes. A vegetação característica de cerrado faz dali um berço invejável para pesquisas científicas e práticas de esporte ao ar livre. Tamanha é a sua biodiversidade, com mais de 1.600 espécies só de flores, que o naturalista Burle Marx considerava a região mais afortunada que a Amazônia! Os animais mais famosos dali, como o lobo guará e o tamanaduá bandeira, costumam aparecer de vez em quando para dar o ar de sua graça. A Serra faz parte da Cordilheira do Espinhaço (lembram das aulas de geografia?). Com a criação do Parque Nacional da Serra do Cipó e as vias de asfalto, ali se tornou um dos lugares preferidos para aventureiros e amantes da natureza. São mais de 100 mil hectares de matas, cavernas, canyons, rios, cachoeiras e sitios arqueológicos. Acredita que há 1,7 bilhão de anos aquilo tudo já foi um grande oceano? Pesquisadores já encontraram ali indícios da consolidação das areias no fundo do antigo mar! Uma região rica em águas, não é a toa que tem tantas cachoeiras e trilhas com riachos. O Parque Nacional foi criado na década de 70 para proteger as belezas naturais da região. Andei por várias trilhas, mas não o parque todo. Parece que escolhi o dia mais quente e mais seco de todos os tempos! E olha que eu estou acostumada a grandes andanças por aí, mas desta vez joguei a toalha! O parque fica aberto das 8:00 da manhã às 5:00 da tarde. Para se hospedar há várias pousadas e um hotel nos arredores do parque. Reserve um bom e velho par de tênis e prepare as pernas, pois SERRA DO CIPÓ = CAMINHADA, e voilà!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Isso é que é trabalho!

Caminhando pela ilha Redonda eu e Berna avistamos um ninho demarcado de tartaruga marinha. Hora de verificar se elas já eclodiram a caminho do mar...
As cabras foram introduzidas há anos na ilha de Santa Bárbara, aos poucos foram acabando com a já escassa vegetação rasteira da ilha.
Ao final de mais um dia de cruzeiro, já chegando no porto de Caravelas
Uma das escunas utilizadas pelo Instituto Baleia Jubarte para pesquisas, neste caso eu estava na popa tirando a foto do pessoal fazendo coleta de material de DNA.
O pôr do sol mais bonito do mundo do meu ponto de vista, ou seja, do alto da ilha de Santa Bárbara!
Um belo dia fomos conhecer por dentro o grandioso navio faroleiro H-42 (antes, navio de pesquisas na Antártica)
E o dia está apenas começando...
A equipe toda preparada para mais um dia de trabalho!


O trabalho em equipe para preservar o meio ambiente é super importante. Quando fui voluntária do IBAMA no arquipélago de Abrolhos no sul da Bahia, pude participar de dois projetos: da tartaruga marinha - TAMAR e do Instituto Baleia Jubarte, além do monitoramento de visitantes nas ilhas e da marcação das aves marinhas com anilhas. Eu acordava todos os dias por volta das 5:00 da manhã, com um sol enorme já despontando no mar, atrás da ilha de Santa Bárbara. Depois de tomar café, todos íamos para a cozinha preparar o almoço. Almoço a essa hora??? Claro, pois dali tínhamos que pegar o bote inflável e sair para receber algumas escunas, catamarãs ou veleiros, inclusive de outras partes do mundo. A idéia era deixar tudo pronto no fogão para almoçarmos na volta, lá pelas 4 ou 5 horas da tarde. Às vezes fazíamos uma vistoria nas raras prainhas de areia das ilhas para observar algum rastro de desova de tartaruga. Outras vezes eu ía lá para o ponto mais alto da ilha Santa Bárbara para avistar com o teodolito alguma baleia jubarte pelas redondezas. Proteger esses gigantes mamíferos tem um valor imensurável, já que são absolutamente indefesos e ficam à mercê de arpões pelos mares mundo afora. A espécie já foi quase extinta e, graças a projetos como o do Instituto Baleia Jubarte, elas estão a salvo em águas brasileiras. Mas infelizmente, pelo que eu soube, a principal patrocinadora do projeto (Petrobrás) cancelou o repasse de verbas para o Instituto. Com isso todas as pesquisas estão paradas, várias pessoas foram demitidas e o centro de visitantes da Praia do Forte terá que ser fechado. Uma pena a pesquisa em nosso país ter que passar por isso! Mas, voltando ao trabalho "árduo" e recompensador na ilha....Quando chegavam os barcos, logo nos dividíamos em grupos de 2 (dependendo do tamanho da equipe) para dar uma pequena palestra a bordo sobre as regras de visitação nas águas ou na ilha Siriba, sobre as espécies que vivem ali e a formação vulcânica do arquipélago. Em alto mar e com o sol a pino, no mínimo um protetor solar 100! Andar em volta da ilha várias vezes ao dia, nadar de uma ilha a outra apostando corrida, mergulhar só de snorkel e máscara (com o fundo de areia branca, as águas ficam tão claras que os recifes de corais parecem uma vitrine ao ar livre!). No final do dia eu estava exausta, mas não cansada. Como assim? Ficava ansiosa para acordar no dia seguinte e começar tudo de novo! Tudo absolutamente novo e completamente diferente do dia anterior. Ah, que saudade....Foram 3 meses e meio praticamente ilhada, com duas idas a terra firme para passar um dia em Prado, ali perto (onde morei por alguns anos). Sempre alguém me pergunta, o que eu ganhei com tudo isso? E eu respondo: salto de baleia todo dia, encontro com peixes multicoloridos, amigos maravilhosos, vários passeios de barco, bate papos com gente do mundo todo, o pôr do sol mais bonito do mundo e.... experiência de vida. É, isso é que é trabalho duro!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Novo selinho


Outro dia recebi um selinho para o blog e aqui está. Quem me recomendou foi a Brenda, de "o tabuleiro da baiana". Valeu Brenda (a baianinha/italiana)! E este é uma graça, bem criativo, adorei! Os selinhos funcionam como um certificado que o blog recebe por diversos motivos. Depois devem ser repassados para outros blogueiros interessantes, de acordo com umas regrinhas específicas. No caso deste selo, devo recomendá-lo para 15 blogs no máximo. Aqui estão os indicados (embora nem todos que eu goste caibam na listinha, claro!):


Ah, é preciso responder ao questionário abaixo:

Nome: Beatriz

Música: aquelas com um bom arranjo musical

Humor: alto astral

Uma cor: AZUL

Uma estação: Outono (nem frio nem quente)

Como prefere viajar: à pé, de barco, de carro....simplesmente viajando!

Um seriado: nenhum (não tenho paciência!)

Uma frase ou uma palavra: "A humanidade é uma só e este pequeno planeta é nossa única casa" (Dalai Lama)

O que achou do selinho: Adorei!